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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Desfile DIVAS DO CHARME.NO BAILE CHARME DO GUTO DJ BAIE DO BRANCO 29/10-2017ANIVERSARIO DO GUTO









Com elas AS DIVAS DO CHARME as minhas escolhidas para representar os Turbantes Ateliêr Divindade Nagô moda afro Brasileira e acessorios
Representatividade afro no baile charme

Deusa de Malê
Turbanteira oficial do baile charme do guto dj
Feira afro de artesanato
Desfile DIVAS DO CHARME.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

8 tipos de preconceito que já deveriam ter sido exterminados há muito tempo

Ateliêr Divindade Nagô Turbantes&Acessórios
Ancestralidade
O que se recebeu das gerações anteriores; hereditariedade.
Sinônimos de Ancestralidade
Ancestralidade é sinônimo de: antiguidade, ascendência, hereditariedade
O Turbante sobre minha cabeça reflete em mim a realeza dos meus ancestrais
VAMOS GENTE COMPARTILHAR ESSA IDEIA!
#EUUSOTURBANTES
Conheça o TRABALHO DO Ateliêr Divindade Nagô Turbantes&Acessórios
Eu sou a Deusa de Malê estilista do Ateliêr Divindade Nagô venha conhecer meu trabalho que exalta meus Ancestrais Africanos e com Torços e Turbantes .
#EUUSOTURBANTES
Para elevar minha:
"Autoestima
elegância
e meu empoderamento.
Minha identidade não é moda, não é passageiro.
Meu turbante é minha coroa com ele minha auto estima fica mais elevada"
Whatapps:983698601
#euusoturbantes
#amomodaafro
#turbantesatelierdivindadenago
#feitocomcarinho
#deusademale








8 tipos de preconceito que já deveriam ter sido exterminados há muito tempo

Pré-conceito: criar, estabelecer, formar um conceito (muitas vezes errôneo) de algo sem conhecê-lo completamente (normalmente baseado no senso comum). A palavra por si só já é bem complicada. Mas difícil mesmo é conviver com os diversos tipos de preconceito diariamente. É vê-lo sendo esfregado na nossa cara o tempo todo.
Os vários tipos de preconceito
Estamos acostumados a olhar de forma, no mínimo, torta aquilo que foge de determinado padrão estabelecido pela sociedade. Quando discriminamos, estamos agindo de forma preconceituosa. E existem vários tipos de preconceito que oprimem pessoas constantemente. Identificá-los e procurar não repetir padrões de comportamento segregadores é essencial. Veja alguns exemplos de preconceito e discriminação sofridos e reforçados diariamente por diversas pessoas:
1. Racismo
É o preconceito por conta da raça de um indivíduo.
2. Homofobia/lesbofobia
É um dos tipos de preconceito de caráter sexual. Trata-se da aversão ou ódio a pessoas que gostam de outras do mesmo sexo.
3. Bifobia
Há pessoas que simplesmente não respeitam e sentem total repulsa por pessoas bissexuais. Não entendem e não respeitam a sua orientação sexual.
4. Transfobia
Aos incautos, esclareço: o transexual não é necessariamente um gay ou lésbica. É uma pessoa que simplesmente não se identifica com o gênero de nascimento, e merece respeito. E não é um pênis ou vagina que determina se você é homem ou mulher. É você;
5. Gordofobia
É um dos tipos de preconceito mais velados. Trata-se da total ojeriza aos gordos e muitas vezes vem mascarado de preocupação com a saúde do outro. Mas nunca vi ninguém derramando cerveja do outro no asfalto nem arrancando cigarro da boca de fumante. Além disso, existem várias doenças relacionadas à magreza excessiva – como a anorexia. Mas ninguém questiona a saúde de uma pessoa magra comendo big mac.
6. Elitismo/preconceito social
Segundo o dicionário “Priberam”, elitismo é a convicção da superioridade das elites e dos seus membros (obviamente, sobre uma classe denominada inferior). Elitistas são pessoas que odeiam pobres, que acreditam que são todos bandidos, que gostariam de separar o Brasil do Nordeste e são totalmente insensíveis à desigualdade social tão expressiva no país.
7. Machismo/sexismo
Vivemos num mundo em que a mulher luta arduamente pelos seus direitos e pelo seu lugar ao sol. Porém, o preconceito contra as mulheres está muito enraizado na sociedade. Elas têm o seu potencial colocado em xeque o tempo todo, sofrem incansavelmente pela ditadura da beleza e da juventude e sofrem diversos tipos de violência com frequência.
8. Preconceito linguístico
Muitas vezes cometido por pessoas letradas e/ou intelectuais, zomba da forma com que pessoas que não tiveram total acesso à educação falam ou escrevem. Apenas esquecem que todos cometemos erros, pois ninguém conhece 100% da gramática normativa. Aliás, o que caracteriza erro? A aplicabilidade dessas regras no dia a dia é zero

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Deusa de MALÊ. Realiza Oficinas de Turbantes Divindade Nagô

Deusa De Malê


Realiza Oficinas de Turbantes Divindade Nagô.


Duração;2 horas


Conteúdo da oficina:


*Dinâmica de Grupo


*Conhecer as origens culturais do turbante através do tempo

*Discutir a apropriação cultural deste elemento tão rico é também uma forma de reconhecer e valorizar a identidade afro-brasileira.


Objetivo:


Multiplicar a cultura Afro


Elevanda a Auto estima.


Publico Alvo:todos
Turmas ou aulas individuais

Somos lindas e maravilhosas, tanto esteticamente quanto historicamente


Entre em contanto e agende sua oficina


Whatsapp:983698601

Com os meu turbantes eu exalto os meus ancestrais


Meu turbante não e


moda


Meu turbantes não e acessório


Meu turbante é louvor aos  meus ancestrais


Meu turbante e a minha coroa


Meu turbante e resistência


Turbantes Ateliêr Divindade Nagô  moda afro Brasileira  e acessorios


Eu sou a DEUSA De MALÊ


A nega do balacobaco ziriguidum


Conheça meu trabalho


#Aceite_se


#Afirme_se


#seja+você


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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Ateliêr Divindade Nagô Turbantes&AcessóriosAncestralidade O que se recebeu das gerações anteriores; hereditariedade. Sinônimos de Ancestralidade Ancestralidade é sinônimo de: antiguidade, ascendência, hereditariedade O Turbante sobre minha cabeça reflete em mim a realeza dos meus ancestrais VAMOS GENTE COMPARTILHAR ESSA IDEIA! #EUUSOTURBANTES Conheça o TRABALHO DO Ateliêr Divindade Nagô Turbantes&Acessórios Eu sou a Deusa de Malê estilista do Ateliêr Divindade Nagô venha conhecer meu trabalho que exalta meus Ancestrais Africanos e com Torços e Turbantes . #EUUSOTURBANTES Para elevar minha: "Autoestima elegância e meu empoderamento. Minha identidade não é moda, não é passageiro. Meu turbante é minha coroa com ele minha auto estima fica mais elevada" Whatapps:983698601

Ateliêr Divindade Nagô Turbantes&Acessórios
Ancestralidade
O que se recebeu das gerações anteriores; hereditariedade.
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Ancestralidade é sinônimo de: antiguidade, ascendência, hereditariedade
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Commitment is the act of accomplishing what you set out to do.
The Turban on my head reflects on me the royalty of my ancestors
LET'S PEOPLE SHARE THAT IDEA!
#EUUSOTURBANTS
Meet the WORK OF THE Ateliêr Divinity Nagô Turbans & Accessories
I am the Goddess of Malê stylist of the Ateliêr Divinity Nôo come to know my work that exalts my African Ancestors and with Toros and Turbantes.
#EUUSOTURBANTS
To raise my:
"Self esteem
elegance
And my empowerment.
My identity is not fashionable, it is not fleeting.
My turban is my crown with him my self esteem gets higher "
Whatapps: 983698601
#leveling
#amomodaafro
#turbantesatelierdivindadenago
#done with love
#deusademale

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

BAZARDADEUSA EDIÇAO PRIMAVERA BAZAR TOTALMENTE DE ARTESANATO

:




























BAZARDADEUSA EDIÇAO PRIMAVERA BAZAR TOTALMENTE DE ARTESANATO
GRÁTIS
#BAZARDADEUSA
NOSSA PROXIMA DATA
09 DE SETEMBRO
Sejam bem vindos ao BAZAR DA DEUSA
Como eu havia prometido
UMA VEZ POR MÊS ESTAREI REALIZANDO O BAZAR DA DEUSAbazar totalmente de artesanato
EM IRAJÁ precinhos bem camaradas, aqui vai ter de tudo um pouco COMO NO ANTIGO ATELIÊR EM MADUREIRA
TURBANTES -ROUPAS-BRINCOS-ACESSÓRIOS
ARTESANATO.
#BAZARDADEUSA
Dia:09 de setembro de 2017
Rua 15
Local: Rua Joao Dalton 355
Irajá
DAS 10:00 AS 16:00 HS
Uma rua após a passarela 25
Sentido Campo Grande
Na rua do Senac em Irajá.

sábado, 3 de junho de 2017

#SAMBADADEUSA VEM CONTANDO A HITORIA DA A INFLUÊNCIA DA MUSICA AFRO NO MUNDO COMEÇAMOS NO PASSADO COM OS ESTADO UNIDOS A MUSICA AFRICANA ATUALMENTE NA AFRICA E SUA INFLUENCIA AQUI NO BRASIL Influência da cultura negra dos EUA.

#SAMBADADEUSA

VEM CONTANDO  A HITORIA  DA A INFLUÊNCIA DA MUSICA AFRO 
NO MUNDO
COMEÇAMOS NO PASSADO COM OS ESTADO UNIDOS A MUSICA AFRICANA ATUALMENTE NA AFRICA E SUA INFLUENCIA AQUI NO BRASIL

Influência da cultura negra dos EUA.


1. A música do negro na cultura americana
Quando o negro chegou na América como escravo, trouxe a religiosidade, o canto e as danças ritualísticas de sua cultura tribal. Suas primeiras contribuições na música, na dança e no folclore tiveram uma influência e impacto fulminante no norte-americano branco do sul. E se espalharam por todos os Estados Unidos.
No início do século XIX, o branco sulista estava fortemente articulado com as implicações de uma democracia verdadeira, mas muito dedicado a perpetuar uma sociedade cujos fundamentos eram suportados pela escravidão.
Absorvido em suas plantações, excluiu de sua vida o acesso ao teatro e ao music hall, mantendo nas plantações o divertimento formal. E as manifestações públicas dos escravos eram as únicas formas de entretenimento acessíveis a todos.
O negro cultivava através da música, das histórias e da dança o que pode ser considerado uma catarse emocional e física para compensar sua total frustração e humilhação como escravo. E mesmo sendo menos suscetível ao sentimento profundo com que o spirituals tocava o negro, o sulista branco foi influenciado pela sua profunda religiosidade. O primeiro canto americano é feito na igreja. Fora dela, reina o silêncio. Segundo Margareth Butcher, no seu livro The Negro in American Culture*, se a civilização americana tivesse absorvido a cultura dos índios, ao invés de exterminá-los, sua música poderia estar repleta de influências dos cantos feitos para a natureza, cheios do "espírito" das árvores, do vento. O que não aconteceu. Naturalmente, os americanos receberam influências da música folclórica dos irlandeses e da velha Inglaterra, mas a música negra gradualmente dominou esse campo.
Já nas primeiras décadas do século XIX, as plantações de algodão do sul dos Estados Unidos começam a ser invadidas pelo canto negro. No início não era o trovador clássico, mais um clown, um palhaço improvisado. A música era parte do show, mas o objetivo maior era reproduzir de forma ridicularizada danças antigas e excêntricas. Quase cem anos depois, a partir de 1900, os caracteres do folk e do spirituals começam a ser descobertos.
Existem três determinantes na música do negro. Uma é sua tradição musical, baseada no canto produzido sem treinamento formal ou intenção e agregando o mais fundamental de toda força musical " a criação emocional. No caso do negro, essa força criativa tem como base sua dor profunda e a compensação espiritual por uma emoção religiosa intensa. Essa veia rica de expressão emocional está presente não apenas no spirituals, mas é a característica mais marcante em toda expressão musical do negro. A alegria e o humor e sua rejeição à tristeza marcam a segunda determinante. O "classical jazz" é a terceira vertente.
Mas o negro americano não pode ser visto como um caso isolado e como um grupo minoritário, mas dentro do contexto de toda a cultura americana. Para entender o negro americano é necessário considerar o impacto do negro sobre a América tanto quanto o impacto da América sobre o negro. Uma de suas contribuições mais importantes, por exemplo, tem sido a forma como sua presença ajuda a entender a idéia de democracia.
Na época da colonização, um quinto da população concentrada nos Estados do Sul era de negros, que mantinham um posicionamento peculiar dentro da sociedade americana. Aqui o negro americano tem uma diferença muito grande em relação ao negro que veio para o Brasil. Os primeiros negros "importados" para os EUA foram trazidos pelos colonizadores ingleses do Sul sob contrato, com possibilidade de comprarem sua liberdade. Esse sistema permitiu que centenas de negros ficassem livres, muitos deles inclusive se transformaram em proprietários de escravos.
O negro camponês ocupava a faixa inferior na escala social da escravidão, com certa estratificação que tinha no topo o servidor doméstico das mansões e casas de fazenda, que vivia com conforto, absorvido simbioticamente pelas boas maneiras e valores da classe branca superior. Havia também uma classe média negra, de serventes de nível inferior, artesãos, carpinteiros, jardineiros. O camponês, porém, era quem mais sofria. Trabalhando dia a dia na plantação, a grande massa de escravos negros só conseguia relaxar nas ocasiões comemorativas. Por isso sua vida e tradições passaram a ser cultivadas em comunidade.
A escravidão, no entanto, incluiu o negro profundamente na vida americana e fez dele, culturalmente, um americano, principalmente porque a forma doméstica e rural da escravidão o colocou em contato com o branco e ambos formaram e tornaram possível a assimilação rápida pelo negro da civilização branca, sua linguagem, religião e tradições. Nesse processo, o cristianismo representa um fator essencial, porque ao mesmo tempo que ajudou a integrar, justificava o sentido de submissão do negro frente ao branco e racionalizava o sentido da escravidão.
Mas essa proximidade não excluiu a questão da segregação racial. O anglo saxão tem um código de raça baseado no preconceito, no julgamento individual e no grupo étnico. O desenvolvimento social na colonização anglo saxã sempre foi baseado em uma ordem social até democrática, mas com responsabilidade da elite pela massa.
Através dessas várias gerações de dependência mútua na maneira de viver, o contato entre negros e brancos foi íntimo devido à característica doméstica do sistema de escravidão. Brancos e negros mantinham atividades de reciprocidade, a despeito das diferenças e das etiquetas sociais. E mesmo nessa condição de subserviência, e sem formação intelectual, o negro se tornou uma influência muito forte na sociedade. Colocando o escravo no meio de sua vida doméstica, a sociedade sulista deu a base para que o negro criasse sua própria forma de ver o mundo, sua tradição e sua marca pessoal.
Nessa inter-relação, aliás, o negro cortou sua ligação com o passado cultural africano e adotou a cultura do patrão, assimilando rapidamente as particularidades básicas de uma cultura até então complexa e alienígena: a língua inglesa, sua religião cristã, a moral anglo-saxã. A perda de sua cultura original facilitou, inclusive, esse processo de absorção. Mas seu comportamento jovial, seu humor, temperamento emocional, supertições místicas, amabilidade e sentimentalismo " tudo isso estará presente futuramente como o tempero das tradições folks do americano do Sul. O lado cômico do negro não ofendia ou desafiava a tradição e o status de subordinação; coloriu, ao contrário, a cultura local e regional, e em alguns casos toda a nação. As improvisações no canto e na dança nascidos nas plantações de algodão ganham espaço nos teatros e formam a gênese, por exemplo, da maior manifestação do teatro americano, o vaudeville, as peças sobre negros geralmente interpretadas por brancos, que dominaram os palcos nacionais por um período de pelo menos 70 anos, de 1830 a 1900.
Entretanto, uma manifestação muito mais forte e interessante, e que reflete esse período, foi a canção folk religiosa criada pelo negro, o spirituals. Esse movimento nasceu e ganhou dimensão logo após a Guerra Civil, quando William Allen, incentivado pelo coronel Thomas Wentwort Higginson, observou no campo de refugiados o que chamou de "canções escravas". Allen publicou em 1867 o Slave Songs of the United States, uma coletânea dessas melodias. A coletânea ganhou reconhecimento e foi aclamada como o "negro spirituals". Em 1869, as canções foram interpretadas pelo coral de cantores do Fisk Jubilee Singers, um grupo universitário negro, repercutiram na audiência e passaram a fazer parte da programação regular do grupo. O spirituals se espalhou pelos EUA e chegou à Europa, transformando-se em uma forma de canção popular.
O spirituals incorpora características próprias presentes na personalidade do negro: o canto improvisado, a harmonia espontânea, o ritmo, a facilidade do canto coral, a versatilidade instrumental e a facilidade de expressão oral " não sem sentido o hip hop domina hoje a cena musical em todo mundo.
O sucesso do Jubilee Singers influenciou outros artistas negros, que adotaram e propagaram o universo das canções spirituals no começo do século seguinte, como Harvey T. Burleight, Nathaniel Dett, John Work e Hall Johnson.
O oeste e o meio oeste americano mantinham a tradição do hillbilly, a dança e a música dos cowboys. Mas o branco do sul, paradoxalmente, rejeitou essa "pureza branca" e aceitou o negro, dando suporte para que sua cultura se expandisse. Assim, numa primeira fase vingou a tradição folk desenvolvida durante a escravidão. Depois, no período da escravatura, ocorreu a disseminação dessa forma de cultura com a produção e criação de novos artistas que se engajaram em um trabalho extensivo de reelaboração e retrabalho desse material folclórico original.
O spirituals reflete naturalmente os aspectos mais sérios e íntimos do negro escravo. Sob a pressão da escravatura, com uma formação semiletrada, mas uma profunda absorção da essência do cristianismo, o escravo negro encontrou com extraordinária intuição e discernimento as duas principais aspirações que mantinham sua vida: a esperança de salvação e a esperança de liberdade. A partir de episódios e do imaginário bíblico, reconstruiu de forma imaginativa sua própria versão de padrões musicais e poéticos, de forma original e com grande vitalidade emocional. Esse material emprestado foi transformado em um novo fervor e profundo misticismo. Embora ostensivamente naive e simples, ele carrega uma carga profunda. Sob suas letras quebradas, imaginário infantil e a simplicidade camponesa repousa uma intensidade épica e uma emoção religiosa trágica e profunda semelhante à experiência dos judeus.
O spiritual foi o corpo que deu base a todo cancioneiro americano. Ao apressar o ritmo o negro criou o ragtime, explorando o improviso fez nascer o jazz e ao intensificar uma nota em uma escala musical primária criou a blue note, e daí nasce o blues.
O criador da blue note foi W. C. Handy, que se autodenominaria o pai do blues, quando lançou sua Blues Anthology. Handy começou a experimentar o blues em 1909, depois de observar os primeiros músicos de jazz. Memphis Blues, considerado o primeiro clássico do jazz, foi sua primeira experiência. Compõe outras duas canções (Mr. Crump e Joe Turner Blues), mas nenhuma dessas músicas foi aceita para publicação. Então vendeu os direitos de Memphis Blues por cem dólares para um produtor branco, que simplificou a música, mudou alguns versos e fez dela um sucesso. Handy lança novamente Memphis Blues em sua Blues Anthology, trinta anos depois.
A invenção de Handy, a blue note, deve-se a um artifício, uma notação musical criada para representar a voz e a modulação do negro ou o breque com seu tratamento característico na terceira tônica. A sacada de Handy consistiu na realidade na introdução de uma terceira menor em uma melodia baseada prioritariamente em tom maior. E dela surgiu o blues, e chegamos novamente onde estamos: no rock.
* As informações incluídas nesse capítulo foram extraídas do livro The Negro in American Culture, de Margareth Just Butcher



domingo, 7 de agosto de 2016

a simbologia adinkra

 
 a simbologia adinkra
 
 

1 - ADINKRAHENE É o chefe dos símbolos adinkra. Simboliza a liderança, o carisma e a grandiosidade.
 
2 - NYAME NTI Pela graça de Deus. Simboliza a fé e a confiança em deus.
 
3 - NSOROMMA Criança do Céu (estrelas) Símbolo da Guarda Um lembrete que o deus é o pai e zela por todos os povos.
 
4 - Duas cabeças pensam melhor do que uma.
 
5 - OSRANE NE NSOROMA (lua e estrela). Um símbolo de fidelidade. Sinceridade.
 
6 - NEA ONNIM NÃO A SUA, OHU "Quem não sabe pode aprender" Símbolo do conhecimento, a educação ao longo da vida e a busca contínua pelo conhecimento.
 
7 - SANKOFA "voltar e buscá-la". Símbolo da importância de aprender com o passado.
 
8 - AYA, representa força e quando vencemos desafios. Esse desenho mostra uma semente que, mesmo com todas as dificuldades, consegue gerar uma planta forte.
 
9 - DENKYEM "crocodilo". Símbolo da capacidade de adaptação. O crocodilo vive na água, ainda respira o ar, demonstrando uma adaptação às circunstâncias.
 
10 - ANANSE NTONTAN representa a teia da aranha. Simboliza a sabedoria, complexidade da vida.
 
11 - NKYINKIM, iniciativa, dinamismo e versatilidade.
 
12 - BI DO BI INKA Ninguém deve morder os outros. Simboliza a paz e harmonia.
 
13 - DWENNIMMEN "Entendimento". Símbolo de humildade, juntamente com a força.
 
14 - WAWA ABA "semente da árvore wawa". Símbolo da rusticidade, resistência e perseverança. A semente da árvore wawa é extremamente difícil. Que inspira o indivíduo a perseverar através das dificuldades.
 
15 - ESE NE TEKREMA "os dentes e a língua". Símbolo de amizade e de interdependência. Os dentes e a língua desempenham papéis interdependentes na boca. Eles podem entrar em conflito, mas eles precisam trabalhar juntos.
 
16 - AKOFENA &ldquoespada de guerra&rdquo. Coragem, bravura e heroísmo. Além de reconhecer a coragem e bravura, as espadas podem representar a autoridade do Estado legítimo.
 
17 - NYANSAPO: símbolo da sabedoria, engenhosidade, inteligência e paciência.
 
18 - ODO NNYEW FIE KWAN: "O amor nunca perde o seu caminho para casa". Símbolo do poder do amor.
 
19 - AKOKO NAN &ldquoO pé de uma galinha". Símbolo de carinho e disciplina. O nome completo deste símbolo traduz em "A galinha pisa em seus pintinhos, mas ela não os mata."
 
20 - FUNTINFUNEFU-DENKYEMFUNEFU, são crocodilos siameses, simbolizando unidade. União independente das diferenças culturais e democracia.
 
21 - OWO FORO ADOBE "cobra escalando a árvore de ráfia". Símbolo de firmeza, prudência e diligência.
 
22 - "SANKOFA" significa "volte e pegue o que importa". Quer dizer que é importante para todos voltar ao passado para aprender lições que a vida nos deu, a fim de usá-las com sabedoria no presente.
 
23 - NYAME BIRIBI WO SORO "Deus está no céu". Simboliza a esperança.
 
24 - MMERE DANE "mudanças de tempo". Símbolo da dinâmica da vida, mudança da vida.
 
25 - DAME-DAME Nome de um jogo de tabuleiro. Símbolo da inteligência e engenhosidade.
 
26 - AKOMA NTOSO "Corações Ligados". Simboliza a compreensão e o acordo.
 
27 - GYE NYAME "exceto para Deus". Símbolo da supremacia de Deus. O mais popular para uso em decoração.
 
28 - DUAFE "pente de madeira". Símbolo do desejável. Qualidades femininas símbolo de beleza e limpeza.
 
29 - NKONSONKONSON "elo da cadeia". Símbolo da unidade e as relações humanas. Um lembrete para contribuir com a comunidade, que na unidade se encontra a força.
 
30 - KWATAKYE ATIKO "estilo de cabelo de uma guerra. Asante capitão". Símbolo de bravura e coragem. Estilo do cabelo de um capitão de guerra da antiga Asante.
 
31 - MPATAPO "nó de pacificação / reconciliação". Símbolo da paz, reconciliação e pacificação após a contenda.
 
32 - AKOMA "coração". Símbolo de paciência e tolerância. De acordo com Agbo, quando uma pessoa é dito que "ter um coração na barriga", essa pessoa é muito tolerante.
 
33 - MPUANNUM "cinco tufos" (de cabelo). Símbolo da função sacerdotal, lealdade e habilidade. É o penteado tradicional das sacerdotisas, representa a alegria.
 
34 - MMUSUYIDEE "o que remove a má sorte". Símbolo da boa fortuna e santidade.
 
35 - NYAME NNWU NA MAWU "Deus nunca morre, portanto não posso morrer". Símbolo da onipresença de Deus e a existência perpétua do espírito do homem.
 
36 - EBAN "cerca" símbolo de segurança, amor e segurança. Uma casa que tem uma cerca em torno dela é considerado uma residência ideal. A cerca simbolicamente separa e protege a família do lado de fora.
 
37 - NYAME DUA "árvore de Deus" - altar. Símbolo da presença de Deus e da proteção.
 
38 - TAMFO BEBRE "o inimigo vai ensopado em seu próprio suco". Símbolo de ciúme e inveja.
 
39 - HWE MU DUA Símbolo de exame e controle de qualidade. Este símbolo sublinha a necessidade de lutar pela melhor qualidade, seja na produção de bens ou em esforços humanos.
 
40 - MATE MASIE "O que eu ouço, eu continuo". Símbolo do conhecimento, sabedoria e prudência. O significado implícito da frase "mate Masie" é "eu entendo". Entendimento significa sabedoria e conhecimento, mas representa também a prudência de se levar em consideração o que outra pessoa disse.
 
41 - EPA "algemas". Símbolo da lei e, a justiça, escravidão e cativeiro. "O símbolo lembra agressores da natureza intransigente da lei. Desencoraja, no entanto, todas as formas de escravidão".
 
42 - KUNTINKANTAN (não possuem). Há necessidade de humildade e servidão. Falta de humildade.
 
43 - ASASE YE DURU "a Terra tem peso". Símbolo da providência e a divindade da Mãe Terra. Este símbolo representa a importância da Terra para sustentar a vida.
 
44 - OSRAM NE NSOROMMA "A Lua e a Estrela". Símbolo do amor, fidelidade, harmonia. Este símbolo reflete a harmonia que existe na ligação entre um homem e uma mulher.
 
45 - PEMPAMSIE "costurar em prontidão". Símbolo de constância, prontidão, resistência.
 
46 - NEA OPE SE obediência "quem quer ser rei". Símbolo de serviço e liderança. "Aquele que quer ser rei no futuro deve primeiro aprender a servir."
 
47 - BESE SAKA "saco de nozes de cola". Símbolo de riqueza, poder, abundância, muita união e unidade.
 
48 - BOA ME NA ME MMOA WO "Ajude-me e deixe-me ajudá-lo". Símbolo de cooperação e interdependência.
 
 
Fique por dentro da história:
 
Durante um conflito militar no início do século XIX, causado pelos gyaaman, que tentavam copiar a &ldquocadeira de ouro&rdquo (símbolo da nação ashanti), o rei gyaaman foi morto. Seu mantoadinkra foi tomado por Nana Osei Bonsu-Panyin, o Ashantehene (rei ashanti), como troféu. Com a túnica, veio o conhecimento da aduru adinkra (tinta especial utilizada no processo de impressão) e do processo de estampagem de desenhos em panos de algodão. A população akan desenvolveu habilidades significativas na tecelagem no século XVI, em Nsoko (hoje Begho), importante centro de tecelagem. Osadinkra, originalmente produzidos pelos clãs gyaaman, da região Brong, eram de direito exclusivo da realeza e dos líderes espirituais, e só podiam ser utilizados em cerimônias importantes, tais como funerais &ndash adinkra significa &ldquoadeus&rdquo.
 
 
Com o tempo, os ashantis desenvolveram mais a simbologia adinkra, incorporando sua própria filosofia, contos folclóricos e cultura.
 
 
Tecidos
 
 
Os tecidos ocupam um lugar muito especial na cultura Akan. São utilizados não apenas como vestimenta, mas também como forma de expressão. Assim, os símbolos adinkra são estampados nos tecidos, para transmitir mensagens.
 
Essa rica tradição existe desde o século XVII. Inicialmente, as vestimentas com símbolos adinkra eram usadas apenas nas cerimônias fúnebres. Os símbolos utilizados expressavam as qualidades atribuídas à pessoa que havia morrido. Hoje em dia, os tecidos com estampas adinkra são usados no dia a dia, mas principalmente em celebrações.
 
 
Os símbolos são estampados nos tecidos por meio de uma espécie de carimbo, feito com a casca de cabaças. Este é mergulhado numa tintura feita com cascas de árvores e pressionado diversas vezes no tecido para criar estampas.
 
 
Atualmente, tecidos industrializados comemorativos também são estampados com adinkras. É o caso de um pano produzido por ocasião do falecimento do professor Georges Niangoran Bouah, grande estudioso da cultura Akan.