25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha**
As mulheres negras da diáspora africana celebram 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, como símbolo de (re)união e de (re)conhecimento mundial de suas histórias de vida guerreira, combativa e imprescindível à construção de um mundo solidário, multiétnico e pluricultural. Estas mulheres negras têm, em comum, vidas marcadas pela opressão de gênero, agravadas pelo racismo e pela exploração de classe social.
A escolha da data ocorreu no I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em 1992. Estiveram presentes mulheres negras de mais de setenta países, com o objetivo de dar visibilidade à sua presença nestes continentes. No evento foi criada a Rede de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, para trocar informações, estreitar o relacionamento e realizar ações em conjunto.
O aprofundamento da aliança entre as mulheres negras da diáspora deu-se na III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância realizada em 2001 na África do Sul. Neste cenário, a Articulação de Organizações Não-Governamentais de Mulheres Negras Brasileiras desempenhou um importante papel, reunindo organizações de mulheres negras de diferentes pontos do país e destacando-se na construção de propostas para a Conferência.
A data reforça a necessidade urgente da implementação de políticas afirmativas para as mulheres negras da diáspora, pelos países da América Latina e do Caribe. No Brasil, a maioria das mulheres negras é detentora de cidadania inconclusa. Estudo realizado pela pesquisadora Wania Santana, utilizando dados do Programa das Nações Humanas para o Desenvolvimento (PNUD) de 1999, demonstra que as mulheres negras brasileiras ocupam a 91ª colocação, entre 143 países, considerando o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado ao Gênero - IDHG – que avalia a renda per capta, o nível de instrução e a expectativa de vida.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha é mais do que uma data comemorativa, representa a luta pelo empoderamento das mulheres negras fora da África. Um mundo novo só será possível, quando as diferenças forem consideradas como riquezas e não utilizadas como sinônimo de inferioridade.
As mulheres negras da diáspora africana celebram 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, como símbolo de (re)união e de (re)conhecimento mundial de suas histórias de vida guerreira, combativa e imprescindível à construção de um mundo solidário, multiétnico e pluricultural. Estas mulheres negras têm, em comum, vidas marcadas pela opressão de gênero, agravadas pelo racismo e pela exploração de classe social.
A escolha da data ocorreu no I Encontro das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, realizado na República Dominicana, em 1992. Estiveram presentes mulheres negras de mais de setenta países, com o objetivo de dar visibilidade à sua presença nestes continentes. No evento foi criada a Rede de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, para trocar informações, estreitar o relacionamento e realizar ações em conjunto.
O aprofundamento da aliança entre as mulheres negras da diáspora deu-se na III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância realizada em 2001 na África do Sul. Neste cenário, a Articulação de Organizações Não-Governamentais de Mulheres Negras Brasileiras desempenhou um importante papel, reunindo organizações de mulheres negras de diferentes pontos do país e destacando-se na construção de propostas para a Conferência.
A data reforça a necessidade urgente da implementação de políticas afirmativas para as mulheres negras da diáspora, pelos países da América Latina e do Caribe. No Brasil, a maioria das mulheres negras é detentora de cidadania inconclusa. Estudo realizado pela pesquisadora Wania Santana, utilizando dados do Programa das Nações Humanas para o Desenvolvimento (PNUD) de 1999, demonstra que as mulheres negras brasileiras ocupam a 91ª colocação, entre 143 países, considerando o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado ao Gênero - IDHG – que avalia a renda per capta, o nível de instrução e a expectativa de vida.
O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha é mais do que uma data comemorativa, representa a luta pelo empoderamento das mulheres negras fora da África. Um mundo novo só será possível, quando as diferenças forem consideradas como riquezas e não utilizadas como sinônimo de inferioridade.